Hérnias da parede abdominal são protuberâncias que se formam quando um órgão ou tecido abdominal se projeta através de uma fraqueza na musculatura da parede abdominal. Essa fraqueza pode ser congênita (presente desde o nascimento) ou adquirida ao longo da vida.
Exame físico: O médico examina a região abdominal para identificar a hérnia.
Exames de imagem: Ultrassom abdominal ou tomografia computadorizada podem ser usados para confirmar o diagnóstico e avaliar o tamanho da hérnia.
Cirurgia: A única forma definitiva de reparar a hérnia e evitar complicações.
Fechamento do defeito da hérnia: O tecido muscular é reparado e fechado com pontos ou suturas.
Tela de material sintético: Uma tela pode ser implantada para reforçar a parede abdominal e reduzir o risco de recidiva da hérnia, especialmente em casos de hérnias maiores ou complexas.
Incisão maior na região abdominal, geralmente indicada para hérnias complexas ou grandes.
Técnica menos invasiva, com incisões menores, ideal para hérnias menores.
Uma hérnia inguinal ocorre quando tecido, geralmente parte do intestino, protrai através de um ponto fraco nos músculos da parede abdominal inferior, frequentemente na região da virilha. Este tipo de hérnia é mais comum em homens, mas também pode ocorrer em mulheres.
A região inguinal, localizada entre o abdômen e a coxa, contém os canais inguinais, que em homens incluem os cordões espermáticos e, em mulheres, o ligamento redondo do útero. Essa área possui uma natural fraqueza muscular que pode predispor ao desenvolvimento de hérnias.
As hérnias inguinais podem ser causadas por um aumento na pressão dentro do abdômen, que empurra o tecido através da área enfraquecida. Isso pode ser resultado de esforço físico, levantamento de peso, constipação, ou até mesmo atividades como tossir ou espirrar. Fatores de risco incluem histórico familiar, idade avançada, sexo masculino, e condições crônicas que aumentam a pressão abdominal.
Sim, as hérnias inguinais são muito comuns, especialmente em homens. Elas representam cerca de 70% de todos os casos de hérnias, com uma prevalência significativamente maior no sexo masculino devido à anatomia específica da região inguinal.
Os sintomas de uma hérnia inguinal incluem uma protuberância visível na região da virilha que pode aumentar de tamanho ao se levantar ou ao fazer esforço, e frequentemente desaparece ao deitar. A hérnia pode ser dolorosa, especialmente ao tossir, dobrar-se ou levantar objetos pesados. Alguns pacientes podem não apresentar sintomas iniciais.
O diagnóstico de uma hérnia inguinal é principalmente clínico, feito através do exame físico, onde o médico pode sentir a protuberância na região inguinal. Em alguns casos, podem ser necessários exames de imagem, como uma ultrassonografia, para confirmar o diagnóstico. As hérnias inguinais são uma condição comum que pode ser efetivamente tratada com cirurgia. Se você suspeita que possa ter uma hérnia, é importante consultar um médico para avaliação e tratamento adequados.
A cirurgia de hérnia inguinal pode ser realizada sob anestesia local, espinhal ou geral. Durante o procedimento, a hérnia é empurrada de volta para o abdômen e a parede abdominal é reforçada com suturas ou, mais comumente, com a colocação de uma malha sintética que ajuda a prevenir recidivas.
A maioria dos pacientes se recupera rapidamente e retorna às atividades normais dentro de poucas semanas, com risco muito baixo de complicações. Complicações sérias são raras, mas podem incluir dor, infecção, danos a nervos ou vasos sanguíneos, e risco de recorrência da hérnia. É importante evitar esforços físicos intensos e atividades pesadas por até 60 dias após a cirurgia para permitir uma cicatrização adequada.
Uma hérnia umbilical ocorre quando tecido, geralmente parte do intestino, protrai através de um ponto fraco na parede abdominal ao redor do umbigo. Embora mais comum em crianças, essa condição também afeta adultos, especialmente sob certas condições.
A região umbilical é importante por ter sido o ponto de passagem da veia umbilical durante a gestação, que fornecia nutrientes ao feto. Nos adultos, é uma área potencialmente vulnerável para hérnias devido à pressão intra-abdominal que pode destacar fraquezas nos músculos abdominais.
Em adultos, as hérnias umbilicais são muitas vezes causadas por qualquer situação que aumente a pressão dentro do abdômen. Isso inclui obesidade, levantamento repetitivo de pesos, múltiplas gestações, ascite, ou grandes esforços, como tosse crônica.
Embora menos comum do que em crianças, a hérnia umbilical em adultos não é rara. Ela está frequentemente associada a fatores de risco como obesidade e gravidez, que podem contribuir para a fraqueza da parede abdominal nesta região.
A manifestação mais evidente de uma hérnia umbilical em adultos é uma protuberância no umbigo, que se torna mais aparente sob esforço e pode desaparecer quando relaxado ou deitado. Essa protuberância pode ser acompanhada de desconforto ou dor, especialmente ao realizar atividades que aumentem a pressão abdominal.
O diagnóstico é tipicamente realizado através do exame físico, observando-se a protuberância na área umbilical. Em casos de dúvida diagnóstica ou para avaliar detalhes da hérnia, exames de imagem como ultrassonografia ou tomografia computadorizada podem ser solicitados.
O tratamento recomendado para hérnias umbilicais em adultos é frequentemente cirúrgico, especialmente se a hérnia for grande ou causar sintomas. A cirurgia previne riscos de complicações, como o estrangulamento do tecido herniado, que pode ser uma emergência médica.
A cirurgia para correção de uma hérnia umbilical em adultos pode ser realizada sob anestesia local ou geral e envolve o reposicionamento do tecido herniado para a cavidade abdominal. A abertura na parede abdominal é então fechada com suturas, frequentemente reforçada com uma malha sintética para minimizar o risco de recorrência.
A cirurgia de hérnia umbilical é geralmente segura e eficaz, com a maioria dos pacientes recuperando-se rapidamente e retornando às atividades normais em poucas semanas. Complicações são raras, mas podem incluir dor no local, infecção ou recidiva da hérnia. É recomendado evitar atividades físicas intensas e levantamento de peso por até 60 dias após a cirurgia para garantir uma recuperação adequada.
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